sábado, 11 de setembro de 2010

Nós, nós mesmos e o alinhamento dos planetas





Eu já comentei sobre o livro entitulado acima, resolvi colocar aqui seu esboço. Confesso que tive certa preguiça de editá-lo ou continuá-lo, mas nada ainda está perdido... Só um pedacinho:

Oi. Somos três. Não sabemos como começar um livro, mas gostaríamos de escrever uma história sobre mudanças.
Vamos tentar começar com as nossas apresentações: Rayanne, altamente bagunçada, desorganizada, medrosa e infantil; Namora Igor (um carinha aí que caiu de quatro por ela); não sabe ser sociável, mas gostamos dela. Thuanny, a senhora explicações (a propósito: ela deve estar nesse momento explicando o motivo de estar fazendo um livro); lenta (e agora deve estar argumentando que a pressa é a inimiga da perfeição); muito saliente, cheia de não-me-toques e tem medo de rã. Raíssa, extremamente estressada e birrenta; entendê-la é complicado: hora ela quer o que quer, hora quer o querem que ela queira; enjoa fácil da vida e tem espírito aventureiro.
Três pessoas diferentes. Isso basta. No entanto juntas revolucionamos o mundo (ou pelo menos o nosso).
E agora? Como continuaremos? Vamos pelo método menos criativo: tal qual os contos de fadas...
Era uma vez três garotas que moravam no paraíso chamado Serra Talhada (e os três pontinhos ficam por conta da sua imaginação). Explicar tudo isso levaria muito tempo e sua paciência ia esgotar-se facilmente, portanto eu, Thuanny irei começar de um ponto meio estratégico: nossa chegada ao Recife, a capital do nosso estado.
Estudávamos juntas. Raíssa e Rayanne possuem laços mais duradouros, desde a oitava série (conhecida também como nono ano do ensino fundamental), eu cheguei na época do primeiro ano do ensino médio. Fazíamos parte de uma turma bem peculiar, a nomeávamos de octeto. Oito adolescentes com medo do inevitável: mudança.
O ensino médio chegou ao fim e era hora de traçar um futuro, alguns de nós ingressaram na faculdade, outros em cursinhos e matérias isoladas e a vida seguiu...


Nem configura um capítulo, é só o começo de um. Entretanto nós nem sabemos se já vivemos o fim do capítulo, quem dirá o livro todo, logo ele pode vir a ser escrito qualquer dia desses. Seria meu sonho. Talvez, quem sabe um dia, eu o sonhe tanto a ponto de agir.






Um comentário:

  1. muito lindo mesmo!
    continue a sonhar, vale a pena,
    a idéia é ótima e o texto está estremamente divertido e inovador.

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