segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Eu desejava um convite seu para sentar-me aconchegada entre almofadas e assistir ao filme mais ridículo que a locadora disponibilizasse, seria o pretexto para comermos pipoca e chocolate. O filme rodaria enquanto ninguém o notava e riríamos incontrolavelmente das nossas próprias bobagens. Eu esperava a piscina tão convidativa não pela água quentinha a noite ou gelada durante o dia, não pela carne tão salgada e batata bem crocante, mas pelo conforto dos braços e abraços desgrenhados na água sem culpas. Eu pensei que você me chamaria a sorveteria e com um pote enorme de sorvete e várias colherinhas nele nos derreteríamos. Eu gostava do seu chamado para fazer nada e com nada nos enchíamos até a tampa.
Você notou algo diferente em mim e pensou que de ali em diante seria assim. Então eu não tenho certeza quando começou, só sinto um pigarro, uma coisa engasgada em mim e eu não consigo pô-la fora.


(Eu não consegui terminar, então só eu sei quão bonito esse texto seria. Como só eu o senti!)

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